segunda-feira, 22 de maio de 2017

Sistema Terra-Lua


Ao longo dos tempos, a superfície e a estrutura da lua apresentam praticamente as mesmas características. 
A Lua tem uma massa e densidade reduzidas -> não tem atmosfera; não tem, praticamente, água no estado líquido -> não há erosão -> Satélite inativo.
Não orbita em torno do Sol e é demasiado pequena para ser considerada planeta primário.

Mares Lunares: Constituídos por rochas vulcânicas (basalto).
                          Superfícies planas baixas.
Continentes Lunares: Constituídos por rochas claras (anortosito).
                                   Zonas altas e acidentadas.
                                   Têm caracteras de impacto.

A Lua e a Terra têm o mesmo período de rotação ( a face visível é sempre a mesma).

Origem do Sol e dos Planetas

Hipótese Nebular:

O sistema solar terá sido originado há +- 4600 M.a a partir de uma vasta nuvem de gás e poeira - a nébula solar.

1. Contração da nébula devido a uma força de atração gravítica gerada pelo aumento da massa na região central da nebulosa -> Aumento da velocidade de rotação. 

2. Achatamento até à forma de disco, com uma massa densa e luminosa de gás em posição central, o protossol .

3. Durante o arrefecimento do disco nebular, em torno do protossol, ter-se-à verificado a condensação dos materiais da nébula em grãos sólidos.
As regiões situadas na periferia arrefeceriam mais rapidamento do que as próximas da estrela em formação. 
Há separação mineralógica de acordo com a distancia ao Sol.

4. Acreção: A força da gravidade provocaria a aglutinação de poeiras, que formariam pequenos corpos - planetesimais. 
Os maiores desses corpos atraíram os mais pequenos, verificando-se colisão (onde se liberta muita energia fundindo as as superfícies de contacto dos planetesimais): Aumento progressivo das dimensões dos planetesimais. 

5. Diferenciação: Resultante do movimento dos materiais mais densos para o interior dos planetas, por ação da força da gravidade (disposição concêntrica das diferentes camadas, com valores decrescentes de densidade)
Desgaseificação: Libertação de gases do interior da Terra para a formação de uma atmosfera primitiva.



Asteróides
- Movimentam-se principalmente entre Marte e Júpiter (cintura de asteróides).
- São, provavelmente, material interplanetário que não foi capaz de se aglutinar e formar um planeta.
- Constituídos por ferro, níquel e silicatos.
- Orbita concêntrica e circular.

Metioritos
- Asteróides de maiores dimensões, formados durante o processo de acreção, desenvolveram no seu interior elevadas temperaturas que permitiram a diferenciação gravítica dos materiais.
- Os materias mais leves como os silicatos, dispuseram-se nas camadas superficiais, enquanto que os materiais metálicos, mais pesados, constituíram o núcleo.
- Ao fragmentarem-se, os asteróides originaram diferentes tipos de meteoritos.

Cometas
- Rochosos e pequenos.
- Orbitas elípticas muito excêntricas em relação ao Sol.
- Formados por: gelo, metano, amónia e minerais ricos em carbono.
- Estão sujeitos a atrações gravitacionais.
- Os núcleos dos cometas não sofreram diferenciação.    



Planetas Telúricos
Sólidos (silicatos, ferros e níquel)
Período de translação curto
Período de rotação lento
Raio pequeno
Massa pequena
Densidade grande
Temperatura à superfície alta
Sem sistema de anéis
Poucos satélites

Planetas Gigantes
Gasosos (hidrogénio, hélio, metano)
Período de translação longo
Período de rotação rápido
Raio grande
Massa grande
Densidade pequena
Temperatura à superfície baixa
Com sistema de anéis
Muitos satélites


Causas do calor interno dos planetas:
  • Acumulação de calor devido ao processo de acreção;
  • Radioatividade natural dos átomos instáveis existentes na nebulosa inicial;
  • Contração gravitacional resultante do aumento de massa dos planetas -> Aumento da pressão no interior do planeta -> aumento da temperatura.
  • Efeito de marés.


Planetas geologicamente ativos: É possível observar sinais de dinâmica externa e/ou interna.
  • Influencia da atmosfera sobre a superfície - meteorização e erosão
  • Calor interno dos plantas - Sismos, vulcanismo, movimentos tectónicos


Planetas geologicamente inativos: Os fenómenos acima descritos têm uma expressão muito reduzida -> ausência de atmosfera; reduzidas quantidades de calor interno. 


quarta-feira, 17 de maio de 2017

Mitocôndria

Respiração Celular : Obtenção de energia (ATP) a partir da glucose.
                                  Reação de catabolismo 
                                                            Transformar algo complexo em algo simples



Explicação por etapas:

1. Glicolise

No final da glicose existe:
   - 2 moléculas de NADH
   - 2 moléculas de Ácido Pirúvico
   - 2 moléculas de ATP

2. Fermentação

          2.1. ALCOÓLICA

        2.2. LÁTICA


3. Formação de Acetil-CoA

Na presença de oxigénio, o ácido pirúvico entra na mitocôndria, onde é descarboxilado (perde uma molécula de CO2) e oxidado (perde uma molécula de hidrogénio, que é utilizada para reduzir o NAD+, formando NADH + H+)
Formam-se 2 moléculas de Acetil-coA - uma por cada ácido pirúvico.

4. Ciclo de Krebs

É o conjunto de reações metabólicas que conduz à oxidação completa da glicose.
Ocorre na matriz da mitocôndria.
É catalisado por um conjunto de enzimas:
  • Descarboxilases (catalisadoras das descarboxilações )
  • Desidrogenases (catalisadoras das reações de oxidação-redução que conduzem à formação de NADH)


Formam-se por cada molécula de glicose:
   - 6 moléculas de NADH
   - 2 moléculas de FADH2
   - 2 moléculas de ATP
   - 4 moléculas de CO2

5. Cadeia Transportadora de eletrões e fosforilação oxidativa

As moléculas de NADH e FADH2, formadas durante as etapas anteriores da respiração, transportam eletrões que vão agora percorrer uma série de proteínas, que iniciam um fluxo, até serem captados por um acetor final - o oxigénio.
Essas proteínas constituem a cadeia transportadora de eletrões e encontram-se ordenadas na membrana interna das mitocôndrias, de acordo com a sua afinidade para os eletrões.
Cada transportador (proteína) tem maior afinidade para os eletrões do que o transportador que lhe antecede, garantindo um fluxo unidirecional até ao O2.
A passagem de transportador para transportador, tem como consequência a libertação de energia (fosforila o ADP, formando o ATP- fosforilação oxidativa) .
O oxigénio, após receber os eletrões, capta os protões (H+) presentes na matriz da mitocôndria formando-se água. 

Imagem simplificada: