Hipótese Nebular:
O sistema solar terá sido originado há +- 4600 M.a a partir de uma vasta nuvem de gás e poeira - a nébula solar.
1. Contração da nébula devido a uma força de atração gravítica gerada pelo aumento da massa na região central da nebulosa -> Aumento da velocidade de rotação.
2. Achatamento até à forma de disco, com uma massa densa e luminosa de gás em posição central, o protossol .
3. Durante o arrefecimento do disco nebular, em torno do protossol, ter-se-à verificado a condensação dos materiais da nébula em grãos sólidos.
As regiões situadas na periferia arrefeceriam mais rapidamento do que as próximas da estrela em formação.
Há separação mineralógica de acordo com a distancia ao Sol.
4. Acreção: A força da gravidade provocaria a aglutinação de poeiras, que formariam pequenos corpos - planetesimais.
Os maiores desses corpos atraíram os mais pequenos, verificando-se colisão (onde se liberta muita energia fundindo as as superfícies de contacto dos planetesimais): Aumento progressivo das dimensões dos planetesimais.
5. Diferenciação: Resultante do movimento dos materiais mais densos para o interior dos planetas, por ação da força da gravidade (disposição concêntrica das diferentes camadas, com valores decrescentes de densidade)
Desgaseificação: Libertação de gases do interior da Terra para a formação de uma atmosfera primitiva.
Asteróides
- Movimentam-se principalmente entre Marte e Júpiter (cintura de asteróides).
- São, provavelmente, material interplanetário que não foi capaz de se aglutinar e formar um planeta.
- Constituídos por ferro, níquel e silicatos.
- Orbita concêntrica e circular.
Metioritos
- Asteróides de maiores dimensões, formados durante o processo de acreção, desenvolveram no seu interior elevadas temperaturas que permitiram a diferenciação gravítica dos materiais.
- Os materias mais leves como os silicatos, dispuseram-se nas camadas superficiais, enquanto que os materiais metálicos, mais pesados, constituíram o núcleo.
- Ao fragmentarem-se, os asteróides originaram diferentes tipos de meteoritos.
Cometas
- Rochosos e pequenos.
- Orbitas elípticas muito excêntricas em relação ao Sol.
- Formados por: gelo, metano, amónia e minerais ricos em carbono.
- Estão sujeitos a atrações gravitacionais.
- Os núcleos dos cometas não sofreram diferenciação.
Planetas Telúricos
Sólidos (silicatos, ferros e níquel)
Período de translação curto
Período de rotação lento
Raio pequeno
Massa pequena
Densidade grande
Temperatura à superfície alta
Sem sistema de anéis
Poucos satélites
Planetas Gigantes
Gasosos (hidrogénio, hélio, metano)
Período de translação longo
Período de rotação rápido
Raio grande
Massa grande
Densidade pequena
Temperatura à superfície baixa
Com sistema de anéis
Muitos satélites
Causas do calor interno dos planetas:
- Acumulação de calor devido ao processo de acreção;
- Radioatividade natural dos átomos instáveis existentes na nebulosa inicial;
- Contração gravitacional resultante do aumento de massa dos planetas -> Aumento da pressão no interior do planeta -> aumento da temperatura.
- Efeito de marés.
Planetas geologicamente ativos: É possível observar sinais de dinâmica externa e/ou interna.
- Influencia da atmosfera sobre a superfície - meteorização e erosão
- Calor interno dos plantas - Sismos, vulcanismo, movimentos tectónicos
Planetas geologicamente inativos: Os fenómenos acima descritos têm uma expressão muito reduzida -> ausência de atmosfera; reduzidas quantidades de calor interno.
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